Quando o leitor tem o primeiro contato com os textos de Carlos Conrado, a sensação que começa a pairar em sua mente é de que o cara não passa de mais um doido.Mas esse impacto inicial não dura muito.
Após uma leve digestão mental, aquelas palavras lidas começão a incomodar, a fazer sentido.É ai que finalmente se percebe que a loucura por ele expressa na verdade não passa de uma das vertentes da razão.
Em seu segundo livro, Conrado consegue nos transportar, através dos seus versos e jogos de palavras, para o seu estranho mundo particular, onde Raul é sua musa inspiradora, Nietzsche é seu comparsa e a Razão, disfarçada de loucura senta a mesa para comentar sobre diversos assuntos.
Dessa forma o Aeronauta torna-se um livro impar, excelente para quem esta em busca do novo e entende que tudo o que é normal demais não tem graça.
Talita Fontes
1 comentários:
Bah, o Carlito é PHoDa! Tem um jeito ímpar de escrever que nos teletransporta à outros tempos: ele escreve em prosa como se, por alguma estranha razão, não fosse nosso contemporâneo.
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