segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Convite:Lançamento do Livro "A Kombi de Prosa e Poesia"


Convite

             Dia 13 de outubro os poetas Valdeck Almeida de Jesus e Carlos Conrado lançarão o livro "A Kombi de Prosa e Poesia" na Casa Rua da Cultura (Praça Camerindo n°210, Centro, Aracaju/SE), a partir das 19 h.
            Vai ser uma noite super bacana, com performance da Cia de Teatro Stultifera Navis, musical com Beto Vidall e homenagem póstuma ao amigo Luiz Lyrio, além do coffee break.
             Apareçam! Vai ser muito legal!

sábado, 2 de outubro de 2010

Locutor Ewerton Matos declama "Fragmentos do que sou" escrito por Carlos Conrado

Não é querendo me achar não, mas o poema que vocês irão escutar agora foi feito por meu mowzi(poeta Carlos Conrado)para mim! Ficou muito lindo! Foi declamado pelo locutor baiano Ewerton Matos. Apreciem o resultado. O titulo do texto é "Fragmetos do que sou".


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um mês sem o amigo Luiz Lyrio

Um mês sem o amigo Luiz Lyrio

        O tempo hoje se tornou tão banal quanto o mundo em que vivemos.Nos encontramos tão ocupados, tão agendados, tão robotizados, que não nos damos conta que o maldito tempo é um sopro. Mas, como até as maquinas necessitam de repouso, nós, humanos, uma hora ou outra diminuímos o ritmo e, no aconchego de nossos lares recarregamos nossas baterias. Foi em um desses momentos(inicio de um feriadão tipicamente brasileiro), que me dei conta de que já irá fazer 1 mês que o amigo Luiz partiu.
      Sempre achei Luiz uma figura muito engraçada e ao mesmo tempo diferente de qualquer outra pessoa que já conheci. Meio calado, meio falante, mas sempre mineiro, tendo o típico “uai” na ponta da língua entre uma frase e outra. Só o vi perder a calma uma vez, na épica viagem a Salvador, aonde o transito da capital baiana quase enlouqueceu o motorista Lyrio  e os seus passageiros(Sendo estes eu, Carlos Conrado, Felippe Bernardo e participação especial de Dona Aurinha, avó de Conrado).
      Admito que, apesar  da proximidade, demorei um pouco a me aventurar nas obras do mineiro.Felizmente, após o próprio Luiz ter presenteado a mim e a Conrado com o exemplar de ‘Entre a Morte e a Vida”, seu mais recente livro de contos que havia acabado de sair da gráfica, não resisti ao convite e viajei em seus contos. Foi uma surpresa muito grande descobrir que o manso Luiz Lyrio escrevia de uma forma tão destemida, com estórias inquietantes e hilárias, com uma imaginação impar.
       Pra falar a verdade, minha massa cinzenta ainda não conseguiu capitar direito a partida de Luiz, que foi tão rápida e inesperada como os finais de seus contos. Existiam tantos projetos, tantos planos... E essa era uma das coisas que eu sempre admirei em Luiz Lyrio. Ele nunca se contentou com a triste realidade do escritor emergente brasileiro, que infelizmente possui um espaço muito escasso para produzir, divulgar e comercializar o seu trabalho. Mas sempre persistente, Luiz lutou para conseguir o reconhecimento de suas obras, até o ultimo instante, quando dias antes de sua ida fez a ultima revisão de “A Guerra do Fim do Mundo”, sua ultima obra que em breve será lançada.
     Não sei como terminar este texto...lidar com a amiga morte é muito estranho( e difícil)... O consolo é saber que a cada pagina de”NOS IDOS DE 68” (2004), “MARCAS DE BATOM” (2OO4)  “ABDUÇÃO” (200)7, “ENTRE A MORTE E A VIDA”(2009) e em breve o “A GUERRA DO FIM DO MUNDO”, além de muitos outros trabalhos, existirá um pedacinho de Luiz... Caberá a nós, apaixonados pela arte literária não deixar que a obra deste grande homem morra também.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Colonização de Sergipe e Literatura

        Uma vez me disseram que a História e a Literatura possuíam uma ligação tão forte quanto a de dois amantes. Naquele momento achei engraçado e não dei muito crédito àquelas palavras. Porém, nos últimos tempos vim realizando alguns estudos em relação a Historia da Colonização de Sergipe e sua relação com a Literatura, e percebi que aquela comparação um tanto romântica não era exagero
        A História inspira o escritor, que tem a liberdade de recriar diversos fatos utilizando a sua imaginação. A Literatura, tal como o cinema, aproxima a História do grande público, pois a transforma em algo simples e próximo da realidade.
        Voltando-nos agora para o contexto sergipano, sabemos que essas duas áreas não recebem o seu devido valor, mas aos poucos, com muita luta e “sangue derramado” vem ganhando espaço, muito pequeno ainda comparado as suas grandezas .
        Em relação a Colonização de Sergipe, a desinformação ainda reina nas antigas terras de Del’rey. Grande parte da população não tem conhecimento de quantas almas fora massacradas, quantas culturas foram destruídas, graças a ganância dos colonos. Muitos nem imaginam a diversidade de tribos indígenas que haviam neste local. Pensam que nunca existiram índios nos tempos de 1500 ou se existiram, eram tupinambás. Kiriris, Boimés, Kaxangós, e entre tantos outros foram varridos do território em que hoje habitamos.
        Por outro lado, as obras literárias estão ai, tentando fazer o seu papel de “facilitar o acesso” aos acontecimentos históricos. Dois exemplos muito fortes que relacionam a Literatura a Historia da Colonização de Sergipe são os livros “Ibiradiô” da escritora Gizelda Morais e “A fúria da Raça” da jornalista Ilma Fontes.
        O ” Ibiradiô” utiliza dois focos narrativos, um no passado, isto é, entre os anos de 1575 à 1590, e outro no presente, que na realidade é o inicio da década de1990(quando o livro foi escrito), para mostrar ao mesmo tempo o processo da chamada “Conquista de Sergipe”, narrada em sua maior parte pelo personagem Diogo de Castro, simpatizante dos índios, que em todo o tempo se questiona se a maneira como os “colonizadores” tratam os nativos é correta; e por outro lado estão três cineastas enfrentam dificuldades para escrever um roteiro sobre a Colonização de Sergipe.
         Já a obra “A Furia da Raça” foi produzida, em 1987 para ser um roteiro. Devido ao desinteresse dos governos vigentes, este projeto nunca saiu do papel, sendo publicado como livro dez anos depois, em 1997. Não perdeu suas características originais. É dividido em cenas(253 no total), que possuem não só diálogos dos personagens, mas as posições das câmeras, descrições de cenário e figurino, e sugestões de trilhas sonoras. Também se passa entre os anos de 1575 à 1590 e relata desde a chagada dos jesuítas as terras de Del’rey e a catequese dos nativos, até a sangrenta guerra justa, aonde Cristovão de Barros e seu pulso de ferro eliminaram qualquer vestígio de resistência indígena. Isto não quer dizer que essa história é somente apresentada pelo ponto de vista do colonizador. As organizações indígenas são um ponto forte do roteiro, aonde chefes como Aperipê, Sirubi, Serigy e outros aparecem como lideres de coragem.
        Agora só nos resta esperar que os responsáveis pela educação de nosso estado dêem mais atenção aos frutos de nossa terra, porque história e talento nós temos, o que falta e descobrir que o nosso estado não se resume só a cajus e forrós.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sobre o livro “ENTRE A MORTE E A VIDA” de Luiz Lyrio

Sobre o livro “ENTRE A MORTE E A VIDA”

DE Luiz LYrio


Muitas são as perguntas que intrigam o ser humano através dos tempos. Apesar de nos encontrarmos em pleno século XXI, clichês como “de onde viemos?” ou “para onde vamos?” continuam a quebrar a cabeça de alguns e servir de inspiração para outros.

Para a sorte dos apaixonados por contos, Luiz Lyrio foi um desses inspirados, após juntar grandes doses de curiosidade humana e mistério, vários litros de imaginação fértil e pitadas de bom humor, Luiz conseguiu fazer de “Entre a Morte e a Vida” um livro irresistível, que prende o leitor do inicio ao fim.

Abrangendo várias linhas do sobrenatural, este mineiro diverte o leitor com suas incríveis histórias, envolvendo desde espíritos perturbados a pessoas também perturbadas, a falso Messias e vidente fajuto, corpo fechado, professores abduzidos, e é claro, o fim do mundo. Sem contar com alguns contos que conseguem chegar ao cúmulo do absurdo, como o “Meio-pau”, a “triste” história de um homem que do dia pra noite é vítima de um estranho fenômeno: Seu “membro” em certas ocasiões se divide literalmente ao meio!...

Achou tudo isto estranho? Inimaginável? Impossível? Para seres comuns talvez seja, mas para Luiz Lyrio e seu “Entre a Morte e a Vida” tudo é possível. Então o que é que você está esperando? Aceite o convite e viaje com ele por este mundo invisível, mas muito mais real do que pensamos, absurdo, mais talvez muito mais natural do que imaginamos. Quem sabe a partir daí você comece a encontrar suas próprias respostas.

Talita Emily Fontes
Presidente da Arcádia Literária
Vice-Presidente do Movimento Cultural A Plêiade.


Em Aracaju, compre ENTRE A MORTE E A VIDA no Café Casual – Praça Tobias Barreto, 166 – Fone: 3211 3828.

Peça seu exemplar pelo e-mail revistalo@yahoo.com.br ou pelos fones (79)8803 4136 e (31)9256 1840.

Entregamos na sua casa e você só paga depois que receber o livro, na data que você agendar previamente.

Preço: R$30,00 - já incluída a taxa de correio.
Visite www.luizlyr.blogspot.com

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Avatar...tudo que é perfeito duvide...

   Hoje a tarde,após semanas de ansiedade fui finalmente assistir o filme mais comentado do
recém chegado ano 2010:Avatar.
   Em poucas palavras achei o filme espetacular,a historia é linda e os efeitos melhores ainda, apesar de amaldiçoar Aracaju por não possuir uma sala 3D,mais isso não afetou muito, achei tudo sensacional...porém essa sensação só durou algumas horas...
   Ao sair do cinema, meu primo que foi me buscar me disse ingenuamente que o filme possuia algumas semelhantes com outros longas, mas ele não sabia explicar muito bem o que era, então deixou para lá e disse que sua irmã poderia me explicar direito mais tarde...foi ai  aonde surgiu a decepção.
  Ao encontrar essa minha prima ela me fez a seguinte pergunta:"Talita, você achou o filme Avatar parecido com alguma coisa que você já assistiu?",eu respondi então ingenuamente:"Não sei bem lhe dizer Tati, acho que parece um pouco com o Parque dos dinossauros(??kkkk)ou o Último dos Moicanos...num sei não".Foi ai que ela me perguntou se eu já tinha assistido o famoso filme da Disney, Pocahontas, a historia da linda indiazinha norte americana que se apaixona por um forasteiro inglês,que na realidade tem como missão tomar as terras indigenas,mas esquece de seu objetivo ao conhecer a nativa, porém esta já se encontrava comprometida a um indio de sua tribo...achou alguma estranho ai??Sem contar com o comandante malvado o conflito entre índios e brancos e o mais absurdo:a árvore que fala...e ainda tem mais,olhe as figuras abaixo:

      Será que desta vez as semelhanças são meras coincidências??
     Se vocês fuçarem mais vocês encontraram muitas outras comparações que não estou mais afim de apresentar porque já estou por demais desgostosa.
     Só me resta ficar na torcida para que pelo menos o Oscar de Efeitos Especiais seja desse tal de James Camerom de qualquer forma,porque pelo menos eu acho que isso ele não plagiou...


Nada a dizer. Tudo a chorar. Que não nos esqueçamos deles. Como costumamos fazer, tão logo a poeira abaixa, com todos os miseráveis e seus  benfeitores.

(Foto extraída do site do jornal Estado de Minas. Seus créditos não foram divulgados).


Retirado do Blog: http://luizlyr.blogspot.com/

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre “Um Pouquinho”



Poeta nata Rimet transforma o seu livro denominado “Um Pouquinho” num delicioso aperitivo, imprescindível para todos os amantes da poesia de qualidade, cheia de doçura e naturalidade.

Quem lê seus poemas acaba se deparando com o maravilhoso dom de transformar vida em verso, transportando para o papel o ritmo do cotidiano de um jeito gracioso, agradável aos olhos e aos ouvidos.

Como mulher, Rimet descreve com precisão a gama de sentimentos que envolvem o universo feminino, sem exageros, de uma forma que só uma poeta como Renata pode fazer, deixando os segredos considerados indecifráveis pelos homens,simples e belos de se entender.

Nessas duas faces, a autora não se deixa levar pela concepção de outras pessoas, mas relata o seu próprio ponto de vista, deixando em sua obra um sutil toque biográfico, fruto de algumas de suas experiências de vida, como mãe, esposa e guerreira.

Esta é Renata Rimet com sua mágica consegue fazer de “Um pouquinho” um prato cheio para o leitor, sem nenhum tipo de restrição, e que ao final da última página deixa um gostinho de quero mais.


Talita Fontes
Presidente da Arcádia Literária

"O Aeronauta-Entre a Razão e a Loucura " de Carlos Conrado



     Quando o leitor tem o primeiro contato com os textos de Carlos Conrado, a sensação que começa a pairar em sua mente é de que o cara não passa de mais um doido.Mas esse impacto inicial não dura muito.
     Após uma leve digestão mental, aquelas palavras lidas começão a incomodar, a fazer sentido.É ai que finalmente se percebe que a loucura por ele expressa na verdade não passa de uma das vertentes da razão.
     Em seu segundo livro, Conrado consegue nos transportar, através dos seus versos e jogos de palavras, para o seu estranho mundo particular, onde Raul é sua musa inspiradora, Nietzsche é seu comparsa e a Razão, disfarçada de loucura senta a mesa para comentar sobre diversos assuntos.
     Dessa forma o Aeronauta torna-se um livro impar, excelente para quem esta em busca do novo e entende que tudo o que é normal demais não tem graça.

Talita Fontes

Sejam bem vindos!


Sejam bem vindos!


Este pequeno blog foi criado após a grande insistência do sr. (companheiro e amado)Carlos Conrado para que eu deixasse de lado a minha “preguiça literária” e começasse a produzir textos com mais freqüência e utilizar a World Wide Web como um estimulo a mais em termos de divulgação.

           Nesse espaço eu colocarei além de minhas produções, textos de amigos e desconhecidos, divulgarei eventos da terrinha do caju e compartilharei com os visitantes desse humilde endereço tudo o que eu encontrar de interessante mundo a fora!

        Espero que gostem, bons clicks!

        Bjinhos

Talita Fontes